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Nossa atuação

Programa de uso racional de antibióticos

“Trabalhando juntos – governo, indústria, médicos e ONGs – podemos encontrar soluções para a crise de inovação de antibióticos e garantir que os pacientes tenham os tratamentos contra bactérias resistentes que precisam para salvar vidas”

Kenneth C. Frazier

Presidente do conselho de diretores da MSD

 

A MSD não tem poupado esforços na busca por antibióticos cada vez mais eficazes mas, além do nosso desenvolvimento de inovações neste segmento da medicina, atuamos ativamente no programa Antimicrobial Stewardship (AMS). O programa voltado para o uso  racional de antibióticos visa ajudar profissionais de saúde, hospitais e gestores de saúde a diminuirem a disseminação da resistência bacteriana. Também realizamos campanhas de conscientização com a população em geral sobre o tema. Mas, afinal, você sabe o que resistência bacteriana significa e qual o seu impacto em saúde pública e para a sua saúde?

A função de qualquer antibiótico é eliminar tipos específicos de bactérias mas elas naturalmente lutam para sobreviver. Aquelas que não são extintas, vão se tornando resistentes a aquele medicamento, multiplicam-se e passam o gene de resistência para a sua prole. Com o tempo, infecções simples se tornam mais difíceis de serem combatidas, podendo, inclusive, levar a pessoa à morte. Por isso, o uso dos antibióticos deve ser feito com muita cautela.

A problemática das bactérias multirresistentes tem se agravado progressivamente. Em 2015, o presidente americano Barack Obama fez um pronunciamento e incluiu a resistência bacteriana como um assunto do interesse direto da presidência dos EUA, o que elevou o assunto a outro patamar. No início de 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta pedindo para que novos antibióticos sejam desenvolvidos pelas farmacêuticas e divulgou uma lista com 12 tipos de bactérias resistentes, sendo três delas consideradas as mais perigosas: acinebacter baumannii, pseudomonas aeruginosa e enterobacteriaceae resistentes a carbapenêmicos (KPC).

A Organização das Nações Unidas (ONU), em 71 anos de existência, divulgou apenas quatro alertas referentes à saúde, um deles, sobre a questão das superbactérias, onde diz que se nada for feito, o mundo estará condenado a uma era “pós-antibióticos”, na qual infecções comuns e pequenas feridas poderão voltar a ser fatais.

A função de qualquer antibiótico é atacar e eliminar tipos específicos de bactérias mas elas naturalmente lutam para sobreviver. As que não são extintas, vão se tornando resistentes àquele medicamento, multiplicam-se e passam o gene de resistência para a sua prole. Com o tempo, infecções simples se tornam mais difíceis de serem combatidas, podendo, inclusive, levar a pessoa à morte. Por isso, o uso dos antibióticos deve ser feito com muita cautela.


Segundo o estudo da OMS, atualmente 700 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de bactérias resistentes no mundo. No Brasil, especialistas dizem que o número passa de 20 mil anualmente.


Estima-se que a resistência bacteriana será a principal causa de morte da população global em 2050. A estimativa é de que, nesta data, 10 milhões de pessoas morrerão por ano por causa da resistência bacteriana, ultrapassando as mortes por câncer e doenças cardiovasculares. Os dados são do relatório Tackling drug-resistant infections globally (em livre tradução, Combatendo globalmente infecções resistentes), da OMS e liderado pelo economista Jim O’Neill, com o apoio do governo britânico.

Diante desse problema, uma mobilização global gerou o conceito básico de AMS, alertando a população para os riscos do uso indiscriminado de antibióticos.

Pioneiro no Brasil, projeto da MSD busca conscientizar sobre uso de antibióticos

No Brasil, já promovemos o programa levando conhecimento a centenas de hospitais e clínicas médicas – tanto no sistema público quanto no privado. A ideia é munir médicos e gestores de saúde com informações a respeito da importância de gerenciar o uso dos antibióticos, mapear a presença das principais bactérias causadoras de infecção existentes em cada  hospital, entender os principais mecanismos de resistência para, assim, definir o melhor antibiótico para cada situação, diminuindo as chances de resistência e proliferação das chamadas superbactérias.

Além da compreensão da importância desses dados para os hospitais, a MSD também auxilia na disseminação e comunicação dos protocolos em cada um dos ambientes, após identificar as necessidades de cada um deles.

Além de levar a centenas de hospitais ao longo dos anos conhecimento e apoio para a melhor gestão e uso de antibióticos no ambiente hospitalar, também trabalhamos a campanha: Faz bem usar bem, que visa reconhecer as instituições cujos programas de AMS estejam de acordo com as diretrizes oficiais dos órgãos de saúde, além de alertar a população em geral sobre a questão.

O que você pode fazer para reduzir a resistência antimicrobiana?